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Foto do escritorPriscila Chiari

Estamos deixando nossos filhos fazerem as próprias escolhas?

Vivemos fazendo vários malabarismos a fim de tentar controlar e evitar a dor de quem amamos. De fato, é difícil se conter e segurar os palpites, as críticas e a ânsia quando não concordamos com as escolhas dos outros. Costumo ouvir que os pais colocam os filhos no mundo para que eles alcem voo, mas me questiono o quão preparados estamos para isso?


Antes mesmo do nascimento de uma criança, há toda uma construção, no imaginário dos pais, de como ela será (seu gosto, o processo escolar, a escolha amorosa, entre outros). É muito confortável pensar que aquele "serzinho" que amamos tanto irá seguir esse incrível plano por nós arquitetado.



Mas e quando isso não acontece? Será que paramos para ouvir e compreender opiniões diferentes? Ou, invadidos pelo terror do possível sofrimento de nossos filhos, já atravessamos suas decisões e tentamos resolver essas situações que não estão no nosso planejamento? Será que existe apenas um caminho? E mais: o que é considerado certo para nós será mesmo o melhor para eles?


O anseio para que os filhos façam escolhas tidas pelos pais como adequadas é uma tentativa de evitar o sofrimento e o erro, bem como de garantir seu papel parental. Mas, ser um bom pai ou uma boa mãe está relacionado às escolhas dos filhos? Será que é possível ter controle sobre isso?


Acredito que um dos maiores desafios de quem ama é respeitar as escolhas e buscar compreender as diferenças - que, muitas vezes, tomamos como erros. Nem sempre a vida tem um caminho linear, visto que nossas escolhas mudam ao longo do percurso e todas as etapas fazem parte dessa construção.


E vocês, pais? Estão conseguindo lidar com a escolha dos seus filhos? Estão exercitando a escuta e buscando uma comunicação respeitosa e atenta? Encerro, aqui, este texto com tais perguntas em aberto para reflexão.


Um grande abraço, Priscila.

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