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Foto do escritorPriscila Chiari

Adoção de crianças por pais homossexuais

Hoje, em uma conversa com uma amiga, surgiu o assunto sobre a adoção e ela me questionou sobre a necessidade infantil de ter, na configuração familiar, a presença de um homem e uma mulher. Diante da dúvida apresentada, que é muitas vezes derivada de mitos sociais baseados em preconceitos, resolvi trazer esse assunto para refletirmos um pouquinho.





· Mito 1: “Os filhos serão gays”

O fato da criança ter, na sua constituição familiar, duas mães ou dois pais não representa uma tendência à homoafetividade, pois, se fosse assim, os filhos de pais e mães solteiras seriam necessariamente homossexuais, em virtude da ausência de uma das figuras. Além do mais, as famílias heterossexuais nunca teriam filhos gays, já que foram criados por um homem e uma mulher. Logo, não existe um fator determinante para a sexualidade, pois cada ser humano é único, e a orientação sexual dos pais não tem o poder de definir a dos filhos.

· Mito 2: “Eles precisam da figura de um pai e uma mãe”

Não se faz necessária a presença de um homem e uma mulher para que a criança tenha a representação de um pai e uma mãe. O casal homoafetivo também pode ser cuidador e ter afetividade pela criança - características comumente atribuídas à figura materna - e colocar limites e ser rígido - características culturalmente assumidas como funções masculinas.

· Mito 3: “As crianças vão ter problema psicológico devido ao preconceito”

Podem ser tomados alguns cuidados para que as crianças aprendam a lidar com o preconceito social existente. Para isso, é importante os pais gays e as mães lésbicas revelarem sua orientação sexual para os filhos, sem que isso seja um tabu. Dessa forma, podem falar e conversar sobre o assunto quando questionados por suas crianças, mostrando que existem várias formas de “família” atualmente e que o mais importante é que prevaleça, entre eles, o amor e o respeito.


Assim, a orientação sexual dos pais não deve ser um empecilho na adoção da criança, uma vez que o diferencial nesse processo é a motivação para criar os filhos e oferecer atenção, junto da disponibilidade para amar!


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